Por Natália Regina*

O Brasil é um país que apresenta a desigualdade social de várias formas. O Auto Da Compadecida, obra de Ariano Suassuna, mostra as dificuldades de quem vive dentro de um contexto extremamente desigual com mais clareza. Com isso, é notório que tanto os protagonistas de uma obra ficcional quanto a sociedade atual precisam lutar contra a má distribuição de renda, enfrentar a seca e a fome no Nordeste, que acabam prejudicando economicamente e moralmente os indivíduos.

​Antes de tudo, é necessário questionar a forma de governo brasileiro. Pois, é evidente que um lugar que tem governantes capitalistas e egoístas, não pensam na classe menos favorecida. Vale destacar também, que onde os mais favorecidos são os donos de propriedades, apresenta-se de forma elevada a dificuldade de crescimento da classe de proletários, que tentam dia após dia garantir o acréscimo econômico que possibilite no mínimo, a própria sobrevivência. É perceptível as tribulações que muitos brasileiros encaram ao buscar inserir-se no mercado de trabalho, primeiramente pela falta de oportunidades na sociedade exclusiva e toda a limitação que existe por trás de uma realidade que impede até mesmo o uso de uma roupa e alimentação decente.

​Tendo em vista o triste cenário de desigualdade social, é de suma importância que objetivos e estratégias sejam criados a fim de retirar de um índice de miséria diversos cidadãos que hoje fazem parte do mapa da fome no Brasil. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), afirma que é no Nordeste que se encontra maior desigualdade social desde 2018. Sendo assim, até os dias atuais, a população do sertão brasileiro é mais fragilizada em uma área possuinte de clima, vegetação e relevo não favoráveis para moradia, algo que dificulta ainda mais o desenvolvimento econômico dos moradores da região.

​Conclui-se, portanto, que a forma de diminuir a desigualdade social no Brasil e principalmente do Nordeste, é garantir por meio do Estado campanhas e bolsas para a sociedade de forma mais administrável possível, com monitoramento pelo Governo e distribuição nas principais instituições de saúde. Pode-se também, organizar feiras livres com distribuição gratuita de cestas básicas e palestras de conscientização à sociedade. Sendo assim, dever de os governantes auxiliarem a população da melhor maneira, para uma vida com condições melhores.

*Natália Regina de Oliveira Santos, é discente do 8º ano do Colégio Nossa Senhora da Piedade.