Resenha de “Harry Potter e a Pedra Filosofal”
Por Anna Sophia* “Harry Potter e a Pedra filosofal” é um livro conhecido mundialmente, escrito pela autora britânica J.K Rowling e publicado no dia 26 de junho de 1997. É o primeiro livro de uma saga repleta de aventuras, drama e muito aprendizado. A narrativa gira em torno da vida de um menino bruxo, chamado Harry Potter, cujo os pais morreram assassinados pelo Lorde das trevas, um ser ambicioso e poderoso que teve seu triunfo interrompido por um acontecimento esplêndido durante o seu ataque contra a família de Harry.
Inicialmente, nota-se que, a vida do garoto Harry nunca foi repleta de magia, até porque já havia sofrido bastante e de repente foi jogado em um mundo mágico distante de tudo que ele um dia já imaginou. Além disso, ele vivia com os seus tios, Valter e Petúnia Dursley, e seu primo, Duda Dursley, o qual praticava agressões físicas e psicológicas contra Potter. Mas esse sofrimento acaba quando Hagrid, um gigante corajoso e amoroso, invade seu esconderijo após muitas tentativas de enviá-lo cartas feitas por Alvo Dumbledore, diretor de Hogwarts, de convite para Hogwarts Escola de Magia e Bruxaria. As complicações durante a distribuição das cartas ocorreu pois os Dursley não aceitavam que seu sobrinho se unisse com pessoas da mesma linhagem de sua mãe, Lilian. Durante toda a trama, a obra tenta passar muitos ensinamentos através de uma história tão envolvente.
Analogamente, a vida de um menino órfã e carente que não conseguia enxergar perspectiva alguma em sua vida, torna-se para o leitor exemplo de superação e aprendizado. Com isso, o livro nos coloca na condição de sujeito crítico, reflexivo, capaz de repensar certas atitudes e tornar-se mais empático, corajoso, honesto e, acima de tudo, um indivíduo persistente que enxerga seus problemas como uma possibilidade de mudança para melhor e não como obstáculos permanentes.
É notório o desenvolvimento dos personagens ao decorrer dos acontecimentos narrados, bem como, Neville Longbottom, um menino medroso e inseguro que acabou aprendendo a não se oprimir tanto, e principalmente a não se deixar ser oprimido. Diante desse mesmo cenário, nos deparamos com as formas de resolução dos problemas de Harry, sendo auxiliado por seus amigos, apresenta-nos a ideia de coletividade, deixando claro que nem sempre precisamos fazer tudo sozinhos.
Rowling surpreende seus leitores com sua escrita completa e ao mesmo tempo objetiva. Fazendo com que, ao ler, se torne algo leve e simples, enquanto também consegue ser cheio de surpresas que ao longo do tempo podem ser reveladas. Seus contos são fantásticos, pois embora suas obras estejam relacionadas com a realidade, dela se desprende.
Ao ler, é possível sentir emoções de alegria, tristeza, raiva, surpresa, amor, e entre outros sentimentos que nos faz se conectar e se envolver cada vez mais com a história. Por ser um livro curto, traz a curiosidade de descobrir as desavenças que ocorrem no final.
Por Anna Sophia dos Santos Nascimento.